Orla costeira… (cont.)
Será eterna a necessidade de o homem descobrir o que se esconde por detrás de uma “porta fechada”. Não sabe o que lá irá encontrar… mas seja o que for vai alterar o que existe, para o bem, ou para o mal. A primeira questão que colocamos é obviamente: porquê abrir, se essa alteração é uma certeza? Estamos mal assim? Queremos mesmo arriscar? O sentimento incomodativo de saber o estaria lá dentro chegaria a um ponto em que já pensaríamos que qualquer que fosse o mal que viesse ao mundo, para além de uma mera possibilidade, não deveria de ser assim tão mau.
Abri convictamente a caixa e percorremos agora os caminhos necessários para que possamos retirar conclusões sobre a real natureza do que se encontra nesta caixa de Pandora. As normas e condutas éticas e morais serão sempre o fio que indica a saída do labirinto do Minotauro. Pode ser que assim não aconteça mas, pensar que poderei regressar à porta quando quiser é a força que impede a elevação do medo sentido sobre o que se irá encontrar no caminho seguinte. Contudo, sinto que uma tesoura se aproxima do fio, destronando assim qualquer construção ética e moral promovida nestes caminhos. Sinto, mas não posso pensar.
Continuando…
Deparo com mais um cruzamento. Três placas indicam três caminhos possíveis. À esquerda iria por um caminho repetido, já percorrido, com visibilidade reduzida e ventos fortes, empurrando o condutor para cegueiras e declives demasiado acentuados. Tendo contudo, após essas tormentas, o canto das sereias como fundo e um destino outrora atingido; até ao momento em que peguei no carro e parti. Em frente, um caminho pela orla costeira, até chegar a uma localidade cujas recordações aí vividas vão ainda sendo recorrentes. Reparo agora que, independentemente dos caminhos já percorridos (em que as indicações do mapa eram claras), para que possa prosseguir o meu destino irei repetir caminhos. Folgo em ver que são caminhos intemporais, cujos percursos são já terrenos conhecidos.
Decido seguir em frente, mas sem parar na localidade. Daí, e de maneira a que consiga seguir caminho, terei de passar forçosamente por uma montanha. Poderei apanhar um comboio e fazer uma viagem de dois dias numa carruagem “sem janelas” atravessando o coração da montanha, ou fazer uma travessia ao volante de muitos dias até que chegue ao outro lado.
Mas, por enquanto, apreciemos a orla costeira!
Abri convictamente a caixa e percorremos agora os caminhos necessários para que possamos retirar conclusões sobre a real natureza do que se encontra nesta caixa de Pandora. As normas e condutas éticas e morais serão sempre o fio que indica a saída do labirinto do Minotauro. Pode ser que assim não aconteça mas, pensar que poderei regressar à porta quando quiser é a força que impede a elevação do medo sentido sobre o que se irá encontrar no caminho seguinte. Contudo, sinto que uma tesoura se aproxima do fio, destronando assim qualquer construção ética e moral promovida nestes caminhos. Sinto, mas não posso pensar.
Continuando…
Deparo com mais um cruzamento. Três placas indicam três caminhos possíveis. À esquerda iria por um caminho repetido, já percorrido, com visibilidade reduzida e ventos fortes, empurrando o condutor para cegueiras e declives demasiado acentuados. Tendo contudo, após essas tormentas, o canto das sereias como fundo e um destino outrora atingido; até ao momento em que peguei no carro e parti. Em frente, um caminho pela orla costeira, até chegar a uma localidade cujas recordações aí vividas vão ainda sendo recorrentes. Reparo agora que, independentemente dos caminhos já percorridos (em que as indicações do mapa eram claras), para que possa prosseguir o meu destino irei repetir caminhos. Folgo em ver que são caminhos intemporais, cujos percursos são já terrenos conhecidos.
Decido seguir em frente, mas sem parar na localidade. Daí, e de maneira a que consiga seguir caminho, terei de passar forçosamente por uma montanha. Poderei apanhar um comboio e fazer uma viagem de dois dias numa carruagem “sem janelas” atravessando o coração da montanha, ou fazer uma travessia ao volante de muitos dias até que chegue ao outro lado.
Mas, por enquanto, apreciemos a orla costeira!
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