4.ª pequena recta…
Vejo um pequeno cartaz publicitário a anunciar o S. João no Porto. Efectivamente estou perto de lá e ainda faltam dois dias para a festa. Decido ir. Muitas são as recordações trazidas do Porto/ Gaia. Foi lá que vivi momentos de felicidade e de tristeza. Foi lá que tive desilusões profissionais e ao mesmo tempo o devido reconhecimento. Foi lá que vi duas cidades separadas por um rio e que deveriam ser uma só (perdoem-me os locais por esta heresia que acabei de dizer). É lá que reside uma Mariana. Não uma defensora exacerbada do liberalismo, mas sim uma pessoa que tem esse nome, de etimologia latina. Lembrei-me dela por estar a trabalhar fora e, pelo que me chegou aos ouvidos, não poderá estar presente na festa.
Costuma visitar-me com regularidade, mas geralmente nunca diz muita coisa, limitando-se a ouvir e acompanhar as aventuras que se vão sucedendo nestes caminhos que todos nós percorremos. Quando a conheci, Mariana parecia tão perfeita quanto o talvez seja, apesar de não ter acreditado de início em tal visão, exactamente por isso. Sou desconfiado quanto a coincidências, e o nosso encontro assemelhou-se a uma mera coincidência, de acordo com as características que empiricamente definem o conceito.
São as certezas das nossas atitudes comportamentais que promovem também elas a edificação do ser… mas por vezes fazem-nos tomar como certas, aparências erróneas… assim agi eu quando conheci a Mariana. Não se trata de altos nem baixos, apenas caminhos que se cruzaram por momentos para ficar a ideia “será que a voltarei a encontrar num cruzamento lá mais à frente”?
Costuma visitar-me com regularidade, mas geralmente nunca diz muita coisa, limitando-se a ouvir e acompanhar as aventuras que se vão sucedendo nestes caminhos que todos nós percorremos. Quando a conheci, Mariana parecia tão perfeita quanto o talvez seja, apesar de não ter acreditado de início em tal visão, exactamente por isso. Sou desconfiado quanto a coincidências, e o nosso encontro assemelhou-se a uma mera coincidência, de acordo com as características que empiricamente definem o conceito.
São as certezas das nossas atitudes comportamentais que promovem também elas a edificação do ser… mas por vezes fazem-nos tomar como certas, aparências erróneas… assim agi eu quando conheci a Mariana. Não se trata de altos nem baixos, apenas caminhos que se cruzaram por momentos para ficar a ideia “será que a voltarei a encontrar num cruzamento lá mais à frente”?
10 Comments:
A propósito deste blogue e dos seus conteúdos, afigura-se-me pertinente afirmar o que se segue: zzzzzzzzzzzzzzzzz... zzzzzzzzzzzzz...zzzzzzzzzzz!...
By Anonymous, at 5:40 PM
Então porque vens cá?!
Os blogs são públicos, logo permitem a liberdade ao autor de escrever o que lhe apetecer e ao leitor de ler se lhe apetecer...
By Anonymous, at 12:43 AM
Também acho!
By Anonymous, at 8:26 AM
Respondo e é já: gosto de passar por aqui porque a jactância intelectual do autor me diverte até ao sabugo das unhas. As suas opções no que toca a citações, as suas reflexões, o seu edifício filosófico... um magnífico acervo de arremedos. Um edifício perecível ao sopro, em suma.
By Anonymous, at 10:19 PM
Pedia-te apenas que: ou acrescentasses efectivamente alguma coisa a estes caminhos, ou te divertisses até ao sabugo das unhas EM SILÊNCIO.
É que falando em jactância intelectual...
"Um edifício perecível ao sopro, em suma."
... ou mandas o edíficio abaixo ou acabaste de te acusar. Escolhe bem o caminho.
Tenho a certeza que vou poder continuar a contar com as tuas visitas, mas agora com reais contributos (ainda que para a queda do edifício), em vez de insultos à Paulo Coelho.
By Good Evil, at 4:34 PM
Em resposta às reflexões(?!) indignadas de índole marsupial: zzzzzzzzzzzz...zzzzzzzzzzzzzzzzzzz....zzzzzzzzzzzzz!...
By Anonymous, at 7:45 PM
"É preciso não ter mesmo mais nada para fazer e estar fora de si, quando se age com má fé."
Faço das palavras do Canguru as minhas palavras.
Sempre saltos oportunos!
By Good Evil, at 1:18 AM
Para o anónimo corajoso (LOL)...
Adormeces perante tudo o que escapa à tua compreensão, ou é mesmo jactância intelectual? Não consigo perceber!
By Good Evil, at 1:21 AM
O que eu não consigo mesmo perceber (ainda que não deixe de o admirar num êxtase quase religioso) - e perdoe-se-me o colorido da linguagem - é essa capacidade de masturbação intelectual contínua sem sinais de tendinites e demais afecções comuns nos casos semelhantes. É que isto da medida de água benta que nos ministram tem a sua ciência... Um decilitro a mais pela testa abaixo e sai-nos um pedante na rifa da quermesse. Apre!...
By Anonymous, at 11:22 PM
"Um decilitro a mais pela testa abaixo e sai-nos um pedante na rifa da quermesse. Apre!..."
Caro anónimo... não poderia estar mais de acordo contigo.
By Good Evil, at 2:23 PM
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