Pequenas rectas...
Hoje estou a seguir caminho novamente. Após o encontro imediato com o mecânico, folgo em saber que a minha viatura continua com “pernas para andar”, não deixando de, enquanto conduzo, analisar em maior detalhe os acontecimentos (ou a minha interpretação) destes quatro dias de paragem obrigatória, em particular no que se refere ao encontro imediato com o mecânico, essa “Mariana”. Este revelou-se como uma pessoa que pensa pela sua própria cabeça e que sabe analisar qual o problema só de ouvir o motor, mas revelou-se como um troglodita no que dizia respeito a encontrar as soluções.
Assim, após a boa notícia de saber que o carro tinha arranjo, fiquei a saber que ele não sabia como o arranjar. Paradoxal? Não meus amigos, é mesmo estupidez pura! Mas, decidi não me enervar com a situação e simplesmente armar-me também eu em troglodita, abrindo os braços e dizendo “e agora amigo… o que fazemos?”. Estas pessoas hoje em dia parece que criam problemas, preocupam os outros e, só depois do primeiro sinal de desespero, aparecem com a solução. Técnicas de negociação? Ou eles só se estão a armar? São questões que ficam em aberto e que, dado o carácter provisório da minha visita, não merecem a minha preocupação.
O amigo lá veio e, após se ter inteirado da situação, lá começou a solucionar os problemas encontrados. Com arrogância de quem sabe, mas com a dúvida de quem não percebe. Se a minha avaliação destes quatro dias “perdidos” fosse focalizada no arranjo do carro, acho que ficaria um pouco chateado e arrependia-me de não ter seguido viagem; ou até o carro ser arranjado por outro mecânico, ou até ficar encostado numa qualquer berma de estrada. A festa local valeu por tudo…
Mas verdade seja dita, só valeu porque as pessoas simplesmente deixaram de ser a máscara do dia-a-dia e passaram a ser o alimento da turba. Será por haver um menor número de máscaras conscientes e pensadas… ou a dissipação dos filtros criados pela nossa sociedade na nossa forma de agir através de substâncias “desinibidoras… ou a excitação provocada pelo ambiente circundante… ou simplesmente todos estes factores juntos potenciam o sentimento de felicidade pura e despreocupada que tão característico é destes festejos. Comparativamente, só num local parece haver tamanha alegria… numa outra localidade… numa outra festa! Se ficar a caminho, ou mesmo tendo de fazer um pequeno desvio, tentarei ir…
O caminho que se estende à frente (sim, não tive voltar até há 11 anos atrás) é perigoso. Apesar de ser em recta, como o mapa indica, existem muitas colinas, retirando visibilidade e tornando assim uma enorme recta num conjunto de pequenas rectas. Apesar de saber que por detrás da colina a recta continua… não sei se chegarei lá ou se apanharei um outro condutor em choque frontal. Continuaremos no caminho, se bem que sem saber muito bem se a estrada escolhida é a que me levará ao destino.
Assim, após a boa notícia de saber que o carro tinha arranjo, fiquei a saber que ele não sabia como o arranjar. Paradoxal? Não meus amigos, é mesmo estupidez pura! Mas, decidi não me enervar com a situação e simplesmente armar-me também eu em troglodita, abrindo os braços e dizendo “e agora amigo… o que fazemos?”. Estas pessoas hoje em dia parece que criam problemas, preocupam os outros e, só depois do primeiro sinal de desespero, aparecem com a solução. Técnicas de negociação? Ou eles só se estão a armar? São questões que ficam em aberto e que, dado o carácter provisório da minha visita, não merecem a minha preocupação.
O amigo lá veio e, após se ter inteirado da situação, lá começou a solucionar os problemas encontrados. Com arrogância de quem sabe, mas com a dúvida de quem não percebe. Se a minha avaliação destes quatro dias “perdidos” fosse focalizada no arranjo do carro, acho que ficaria um pouco chateado e arrependia-me de não ter seguido viagem; ou até o carro ser arranjado por outro mecânico, ou até ficar encostado numa qualquer berma de estrada. A festa local valeu por tudo…
Mas verdade seja dita, só valeu porque as pessoas simplesmente deixaram de ser a máscara do dia-a-dia e passaram a ser o alimento da turba. Será por haver um menor número de máscaras conscientes e pensadas… ou a dissipação dos filtros criados pela nossa sociedade na nossa forma de agir através de substâncias “desinibidoras… ou a excitação provocada pelo ambiente circundante… ou simplesmente todos estes factores juntos potenciam o sentimento de felicidade pura e despreocupada que tão característico é destes festejos. Comparativamente, só num local parece haver tamanha alegria… numa outra localidade… numa outra festa! Se ficar a caminho, ou mesmo tendo de fazer um pequeno desvio, tentarei ir…
O caminho que se estende à frente (sim, não tive voltar até há 11 anos atrás) é perigoso. Apesar de ser em recta, como o mapa indica, existem muitas colinas, retirando visibilidade e tornando assim uma enorme recta num conjunto de pequenas rectas. Apesar de saber que por detrás da colina a recta continua… não sei se chegarei lá ou se apanharei um outro condutor em choque frontal. Continuaremos no caminho, se bem que sem saber muito bem se a estrada escolhida é a que me levará ao destino.
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