Olhares...
É recorrente na nossa sociedade mesquinha a observação dos outros. Não quero com isto dizer que não faço parte da sociedade e que muito menos não olho para os outros. Olho, e com frequência. Mas faço-o porque o ser humano é talvez o que de mais surpreendente existe e, sem tecer quaisquer preconceitos ou juízos de valor, aprendo muitas das vezes sempre algo, quer sejam aspectos positivos, quer sejam aspectos negativos… Quer sejam aspectos que aproprio, quer sejam aspectos com que não me identifico. Digamos que o meu olhar pelo outro reveste-se de um interesse egoísta, na eterna busca pela padronização do comportamento humano, desligado de qualquer sentimento moralista ou recriminatório, de resto tão nosso conhecido e próximo.
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